Debate: Produtora destaca que história de Não Sou Lorena é real
Primeiro Debate no Festival Cine Ceará
Por Filipe Pereira, em Fortaleza
No primeiro debate do Cine Ceará, a produtora-executiva Josefina Undurraga afirmou que a película é baseada numa experiência que ocorreu com a realizadora Isidora Marras. A estreante diretora não pôde estar na exibição por estar apresentando o filme nos Estados Unidos. A película começou como um documentário, enquanto a diretora viveu em Buenos Aires, até que se chegou a conclusão a respeito do formato.

Undurraga destacou também que no começo dos seus estudos, queria ser diretora, mas segundo a própria, era “péssima nisto”. Trabalhando há seis anos na função, seu último filme fora Aurora, de Rodrigo Sepúlveda. Um dos destaques apontados pela produtora foi a participação da atriz Loreta Aravena, famosa no Chile pelo seriado Los 80, que excursiona com a produção promovendo o filme.

Destacado por um dos jornalistas estrangeiros, nota-se uma semelhança dos cinemas brasileiros com o chileno, onde os produtores são obrigados a caçar co-produtores estrangeiros porque o dinheiro disponibilizado é normalmente insuficiente para finalizar os filmes.
Representando o curta Fluxos, Diego Akel afirma que persistiu por dez anos, enviando filmes para o festival. Seu processo criativo envolve uma enorme imprevisibilidade, onde não há roteiro ou storyboard, com frames bem rápidos. Seu começo de carreira foi bastante amador, até por ser ele um auto didata. Ele afirma “Eu gosto de me surpreender com o filme”. A idéia de Diego é fazer filmes sem planejar, sem q perceba aquilo se tornando em algo artístico. Muitos outros produtos pensados previamente sequer viram a luz do dia, enquanto Fluxos foi terminado. As idéias que surgem do cotidiano são registrados, o processo dele é de investigação e construção de ideário.