Entrevista com Bani Khoshnoudi de Luciérnagas no 29º Cine Ceará
Cineasta iraniana radicada no México faz coprodução internacional com República Dominicana e Grécia, além do México, onde mora atualmente
Entrevista com Bani Khoshnoudi de Luciérnagas no 29º Cine Ceará. Cineasta iraniana radicada no México faz coprodução internacional com República Dominicana e Grécia, além do México, onde mora atualmente. Confira a crítica do filme aqui*.
Cineasta fala um pouco sobre influências, como outras cineastas iranianas que triunfam a trabalhar mesmo com forte censura imposta em seu país de origem, assim como referências clássicas como Pasolini e Bergman. Em “Luciérnagas” ela trabalha o chiaroscuro, a luz e as sombras, tanto esteticamente na fotografia e direção de arte barrocas, como no roteiro e construção de personagem com certa melancolia (alternando entre o que é revelado à luz e o que permanece não-dito nas sombras) e o silêncio que a diretora reconhece ser uma marca que os iranianos carregam como resultado do regime opressor em que vivem. O silêncio como forma política de resistência. Da mesma forma que a cineasta buscou a temática LGBTQIA+ com a homossexualidade de seu protagonista iraniano refugiado no México para realçar ainda mais o ônus de quem precisa viver fora de sua cultura e terra naturais, de modo a sempre lidar com o estranhamento e o reencontro consigo mesmo.
*Confira a crítica do filme em português e espanhol:
https://vertentesdocinema.com/luciernagas/
e em vídeo:
http://almanaquevirtual.com.br/vozes-da-floresta-e-luciernagas/
