PRESENÇA DO TEATRO NO AUDIOVISUAL FOI TEMA DE RODA DE CONVERSA
MOSTRA A CIDADE EM MOVIMENTO
Na terceira Roda de Conversa da mostra A Cidade em Movimento, o teatro teve o protagonismo nas discussões em torno dos filmes “Ao Teatro”, de Rita Clemente, e “Cenas Curtas 20 Anos: A Festa dos Encontros”, de Marcos Coletta. Ambos são trabalhos que se valem da forte presença cênica no cenário cultural de Belo Horizonte e refletem respectivamente sobre o impacto da pandemia na produção e a história de um dos eventos mais importantes da cidade.
A atriz e dramaturga Mariana Viana, convidada a comentar a sessão, inicialmente ponderou a emoção de ver, no curta de Rita, “a invasão do cinema pelo teatro”. Ela falou da circunstância de a pandemia ter criado mais uma situação histórica na qual as artes cênicas precisam resistir e sobreviver diante das adversidades. “Aquele espetáculo (no filme) foi pensado em outro contexto, para um enquadramento, e tudo isso me emocionou muito, é bonito de ver essa empreitada e esse resistir”, disse Marina. Sobre o documentário de Coletta, que resgata a história do Festival de Cenas Curtas, criado em 2000 no Galpão Cine Horto e até hoje realizado anualmente, ela exaltou a memória do teatro como algo a ser resgatado. “Precisamos cuidar da nossa memória, de preservá-la”.
Rita Clemente, cuja experiência nos palcos passa pela atuação e direção, apontou a importância fundamental das artes presenciais. “Mesmo sabendo que a linguagem do filme (‘Ao Teatro’) não está preocupada em ser tecnicamente ligada ao audiovisual, a gente se utiliza de um dispositivo que é a câmera, essa intermediação do olhar do espectador. Mas o que tem ali é muito teatral”, disse. Apesar dessa percepção, a realizadora questiona o que é, afinal, “ser teatral” diante de um momento em que as ferramentas se misturam cada vez na produção e na realização.
Por sua vez, Marcos Coletta, que trabalha no centro de arquivos do Galpão Cine Horto, disse ter se deparado com um material incrível ao desenvolver o roteiro do documentário e gravar entrevistas com diversas pessoas, entre artistas, críticos e pesquisadores que têm suas trajetórias atravessadas pelo Festival de Cenas Curtas. “Esse festival é dos artistas, é da cena cultural de Belo Horizonte, ele é parte da história da dramaturgia na cidade”, afirmou.
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